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quinta-feira, 23 de junho de 2011

Bater educa? Como dar limites aos filhos sem causar traumas

Pode ser que você esteja pensando que quando criança também apanhou de seus pais e nem por isso tem traumas. Mas gostaria que pensasse se o que sentia era respeito ou medo. Se a resposta for respeito é sinal de que não repetia a atitude pela qual foi castigado, se a resposta for medo é porque fazia muitas coisas escondidas de seus pais para não apanhar.

Bater realmente tem a função de educar ou de reprimir?

Em minha opinião o bater intimida, dá medo e mostra quem manda. O bater é um caminho menos trabalhoso, que encurta o diálogo e parece resolver momentaneamente o problema. Você pode reprimir em um primeiro momento, mas saiba que não educou, apenas eliminou temporariamente um mau comportamento.

Educar já dá mais trabalho. É persistência diária e incansável. Quando educamos, preparamos nossos filhos para que façam parte de uma sociedade melhor, mais justa, mais solidária.

Temos que tomar o cuidado para não ensinar através do castigo corporal, a intolerância, a injustiça e a brutalidade, em detrimento do valor do diálogo. 

Não se canse nunca de educar, educar é uma missão para a vida inteira. 

Quem não tem tempo para gastar com seus filhos enquanto eles são crianças deve saber que os anos não vão voltar e não podemos recuperá-lo.

Invista na educação e no diálogo, mostrando para seu filho que pode confiar nos pais, mesmo quando estiver errado.

Exercício de tolerância para os pais: experimente brincar com seu filho 10 minutos por dia, sem criticá-lo, julgá-lo ou ensiná-lo, apenas brinque e até experimente imitar seus comportamentos.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Conhecendo as necessidades de seu filho de acordo com a faixa etária

Muitos pais passam por momentos de dúvidas em relação à educação dos filhos, principalmente em como e quando dar “limites”.
Talvez você já tenha se perguntado se o comportamento inadequado de seu filho tem haver com a idade, é falta de limites ou ainda se faz parte da personalidade dele.
A psicologia do desenvolvimento nos mostra que a criança tem necessidades diferentes em cada fase da vida e certos comportamentos que aparentemente possam parecer inadequados, é apenas um sinal de que estão crescendo.
Para que os pais possam sentir-e mais seguros e conscientes, vou descrever alguns comportamentos relativos a cada idade.
  • 2 anos – Não há conceito de mau e bom/ Não compreende o futuro e o passado, somente o presente/ É extremamente egoísta, não divide/ Estágio do “não”/ Brinca sozinha, não está interessada nos outros/ possessiva/ Imita/ crises de humor são freqüentes.
AOS PAIS: Estimule
  • 3 anos – Começa a brincar com os outros/ inicia o estágio do “porquê”/ Fantasias, imaginações/ quer chamar a atenção/ Falante.
AOS PAIS:  Ingresse a criança na escola e lhe dê oportunidades
  • 4 anos – Idade da experimentação de si próprio e dos outros/ Sociável/ dramático/ Não atende quando é chamada/ Idade do impossível, que aborrece muito os adultos
AOS PAIS:  Muita paciência vai passar
  • 5 anos – Mais sociável/ controle corporal/ barulhenta, vigorosa/ começa a entender o significado de certo e errado/ brinca com jogos de regras/ capacidade de atenção começa a aumentar
AOS PAIS: ensine a realidade quando ela se der conta dessa realidade, estimule a independência
  • 6 anos – Realidade e fantasia começam a tomar formas iniciando a aprendizagem do verdadeiro e da honestidade/ interesse em aprender/ tempo e distância ainda não são claros/ deseja crescer mas ainda quer ser bebê/ já  pode ter pequenas responsabilidades.
AOS PAIS: Ajude-o com a auto-estima, estimule a aprendizagem
  • 7 anos – Inicio do pensamento abstrato/ Dialoga bem/ Começa a defender-se e também aos demais/ espírito competitivo/ se interessa pelo que os outros pensam dela/ ligada no certo e errado.
AOS PAIS: Seja amigo da criança para que ela aprenda a ser amigável com você
  • 8 anos – Torna-se consciente do mundo adulto e tenta encontrar um lugar nele/ dependente da mãe/ ansiedades/ distrações/ muito contato físico/ adora colecionar/ gosta de estar em grupos.
AOS PAIS – Observem o crescimento e estimule com esportes, e jogos.
  • 9 anos – possuem idéias e interesses pessoais/ meninas mais calmas, meninos mais barulhentos/ desejam fazer bem feito/ inicia a critica aos adultos/ compreende a verdade/ metade criança e metade adulto, estão crescendo.
AOS PAIS:  Conviva com ela, é uma fase muito engraçada
  • 10 anos – leal aos amigos/ as meninas chamam atenção dos meninos, mas eles ainda não lhes dão atenção/ mudanças no corpo da menina/ inicio da rebeldia/ se fatigam muito, parecem preguiçosos.
AOS PAIS: Faça do lar um recanto agradável para as crianças e não encontrão problemas
  • 11 anos – argumenta sobre tudo/ culpa os outros/ idade mais difícil.
AOS PAIS: Ótima idade para acampar com o filho, fazer aventuras
  • 12 anos – mais feliz/ se preocupa com a aprovação dos pais/entusiástica/ muita energia/ ama tudo/nunca pode esperar
AOS PAIS: Se divirta com o início da adolescência
  • 13 anos – temperamental/ mais quieta/ necessita de privacidade/não se interessa por convidados/seletivos.
AOS PAIS: Não vasculhem seus segredos, mas esteja sempre por perto.
  • 14 anos – o temperamento muda de novo/rompantes de entusiasmo/ raramente encontram tempo para fazer tudo o que têm para fazer/pouca apreciação pelos pais (as piadas dos pais são horríveis, o carro da família é uma carroça e os pais são caipiras)
AOS PAIS:  Faça uma autoavaliação e lembre-se de que você também passou por essa fase.
  • 15 anos – Mais questionadores/ às vezes parecem cruéis com os pais/ se preocupam com a aparência visual e o vestuário
AOS PAIS:  Esteja sempre por perto, mas não invada
  • 16 anos – as coisas devem melhorar/ retorno à família/ volta da afeição aos pais/ ainda não tem muita responsabilidade.
AOS PAIS: Se as crianças foram criadas em uma boa atmosfera, com certeza irão tornar-se adultos felizes e responsáveis.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Para começar a resolver a relação com seus filhos: identifique o problema

Caros amigos,

Fiquei muito feliz com o número de acessos em poucos dias e agradeço dedicar seu tempo a leitura e reflexão sobre a psicologia infantil.
Pode ser que você tenha se identificado com alguns dos itens da postagem anterior e enfrente um dilema diário de como educar seus filhos.
Vamos a partir de hoje pensar em uma maneira diferente de resolver esse dilema?
Meu método é um processo, e por isso é conquistado passo a passo, não é mágica e nem milagre, por isso realmente funciona.
O primeiro passo é identificar o problema.
Faça uma lista de todos os comportamentos de seu filho que julgue atrapalhar o relacionamento familiar ou social.
Exemplo: birras, mau comportamento na hora das refeições ou na hora de dormir, brigas com irmãos, agressividade, etc.
Assim que definir quais são esses comportamentos, pense em que ocasião acontece e com que freqüência, dessa forma você deverá chegar a no máximo três comportamentos negativos mais importantes.
Converse com seu parceiro (a) ou com alguém próximo que também conviva com a criança, para verificar se pensam da mesma forma que você sobre esses comportamentos.
Outra questão importante a ser pensada é qual a idade do pequeno, na próxima postagem listarei alguns comportamentos que são esperados em cada faixa etária, assim fica mais fácil saber o que vai passar com o amadurecimento e o que realmente é um mau comportamento.
Um ótimo final de semana para todos vocês e continuem acompanhando.

Um abraço

Beatriz

terça-feira, 7 de junho de 2011

A dificil tarefa de educar

Estamos vivendo em tempos de cobrança, todos querem ser mais rápidos, melhores e perfeitos em tudo  que fazem.
No trabalho se não for assim você está fora do mercado, pois a competitividade aumenta a procura pela qualidade e pelos diferenciais.
Na vida pessoal a mesma coisa, como sermos melhores parceiros ou melhores pais? Parece que a maneira comum, simples que nossos pais e avós usavam está fora de moda, não serve para os tempos atuais, mas o que fazer?
Vamos falar aqui particularmente da difícil tarefa de educar os filhos.
O tempo que decicamos não é mais o mesmo, pais que trabalham fora tem um tempo limitado com seus filhos e parecem sentir culpa na hora de impor limites, dizer "não.
A velha forma de educar punindo com chineladas e surras não é mais bem vista, é contra a lei, agride os direitos da criança e verdadeiramente não funciona, a não ser para descarregar a raiva de quem bate.
As conversas, o diálogo, tão preconizado nos tempos modernos, muitas vezes não funciona também, pois as crianças não sabem mais ouvir...ficam diante de televisores, computadores e video games vidradas e longe da realidade, os pais por sua vez usam demasiadamente uma linguagem de palestrante ao falar de qualquer assunto, por mais simples que seja.
Os castigos tirados do exemplo da "Super Nany" são os mais usados, mas infelizmente sem sucesso permanente, porque na TV tudo funciona muito bem, mas a vida real não pode ser editada, ela é de verdade.
Os livros de auto ajuda são consumidos como alimento, mas não sustentam por muito tempo, pois filho não vem com manual de instrução.
Então o que fazer afinal?
Convido você para uma reflexão ampla do seu problema, o que realmente incomoda na atitude de seu filho? O que te deixa frustrado(a) como pai/mãe?
Vou postar a partir de hoje algumas reflexões, porque não existe receita que sirva para todos com resultados garantidos, mas existe a busca de uma caminho que pode te levar a um resultado pessoal que seja verdadeiramente satisfatório.